De acordo com o educador físico, César Calixto, não é preciso parar de se exercitar, basta tomar alguns cuidados. “ Aconselho que a pessoa que vai praticar atividade física faça no período da manhã, entre 7h até no máximo 11h, ou após às 15h até a noite, pois é o período que a umidade está mais alta”, explicou.
A alimentação correta também pode ajudar. “É importante comer muitas frutas e verduras e tomar muito líquido, tanto antes, durante e depois da atividade”, ressaltou César.
Para os que não abrem mão da prática de exercícios na rua os climatologistas alertam que nos próximos dias a umidade pode ficar abaixo dos 40%, em algumas regiões do estado, inclusive na capital. “É preciso muito cuidado e atenção com essa baixa umidade relativa. Ela nos afeta mais do que as pessoas pensam”, destacaram.
Umidade baixa
O tempo seco – característica do inverno brasileiro – faz com que as partículas de poluição que estão na atmosfera fiquem em suspensão. Se estiver calor, o quadro se agrava, porque elas ficam mais evidentes, sendo necessária a chuva para eliminação e consequente purificação do ar.
Em longos períodos sem chuvas, pessoas com histórico de doenças respiratórias ficam mais vulneráveis a recaídas. O pulmão começa a reagir com broncoespasmo e isso resulta em respiração ofegante. Com menor fôlego, menor o desempenho no esporte, relata a fisioterapeuta Ana Carr, especializada em Fisioterapia Respiratória e docente da UnG.
Saiba se a umidade está favorável
Umidade Ideal: entre 70% e 40%;
Estado de atenção: entre 30% e 21% (evite se expor ao sol das 11h às 15h);
Estado de alerta: entre 20% e 13% (evite se expor ao sol das 10h às 16h);
Estado de emergência: abaixo de 12% (evite a prática de exercícios).
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