Ovo aumenta o colesterol? Mito ou verdade?

O ovo ainda é visto com desdém por muitas pessoas que querem emagrecer, pelo medo do colesterol, mas na verdade ele é considerado um aliado na batalha pela perda de peso.

Além de conter proteínas de alto valor biológico, que dão saciedade e diminuem a fome, o ovo tem substâncias, como a albumina, que auxiliam no ganho de massa magra e de hipertrofia muscular.
Um estudo feito pelo Departamento de Obesidade do Centro de Pesquisa Biomédica da Universidade de Pennington, em Louisiana, Estados Unidos, aponta que pessoas que comeram dois ovos no café da manhã emagreceram 65% mais do que as que preferiram pães, com redução de cintura 34% maior e de gordura, 16%.

O ovo é inocente em relação ao colesterol, inclusive pode servir como “antídoto” para o mau colesterol, pois contêm lecitina, uma substância que dificulta a absorção do colesterol ruim no intestino.
Mas porque os ovos contêm grandes quantidades de colesterol, acreditava-se que eles podiam causar doenças cardíacas.
No entanto, estudos realmente mostram que o colesterol na dieta não está relacionado com o aumento do colesterol ruim no sangue. Os ovos aumentam o HDL (o bom colesterol) e não estão associados a um risco aumentado de doença cardíaca.

Outro mito sobre o ovo muito difundido sobre o ovo: o de que a gema deve ser jogada fora.

A clara é muito baixa em calorias. Por isso, existe este costume de descartar a gema e comer a clara. O problema é que a parte mais nutritiva do ovo é justamente a gema.
Na gema estão 40% das proteínas, antioxidantes e a maioria das vitaminas e minerais do alimento.
Já as contraindicações para o ovo valem apenas para aqueles que têm alergia ao alimento. E é importante notar que os causadores de alergia mais comuns estão na clara do ovo, e não na gema.
Para quem não é alérgico, o ovo deve ser incluído até na alimentação das crianças. Pesquisas já associaram o alimento à prevenção de doenças ligadas ao sistema nervoso, cardiovascular e aos ossos.
Outro fator importante: não há limite pré-determinado para o consumo de ovos. A quantidade depende do sexo, do peso, das atividades físicas que o indivíduo faz.
A regra é sempre a moderação e o bom-senso.

Como já foi dito, não há qualquer ligação entre o consumo do ovo e as doenças cardíacas.
Historicamente, os ovos foram considerados insalubres sempre devido ao colesterol.
Um ovo grande contém 212 mg de colesterol, que é muito em comparação com a maioria dos outros alimentos.
No entanto, tem sido demonstrado em muitos estudos que ovos e o colesterol dietético não afetam negativamente os níveis de colesterol no sangue.
Na verdade, os ovos aumentam o HDL (o bom) colesterol.
Uma nova análise publicada em 2013 analisou 17 estudos prospectivos sobre consumo de ovos e saúde.
Eles descobriram que os ovos não tinham associação com doença cardíaca ou acidente vascular cerebral em pessoas saudáveis.
Não são dados novos. Vários estudos mais antigos conduziram à mesma conclusão.

Os ovos são particularmente ricos em dois antioxidantes, luteína e zeaxantina.
Estes antioxidantes se reúnem na retina do olho e protegem contra doenças oculares, degeneração macular e catarata.
Em um estudo, comer uma média de 1,3 gemas de ovos por dia, durante 4-5 semanas, aumentou os níveis sanguíneos de luteína por 28-50% e zeaxantina por 114-142%.
Consumir ovos aumenta as defesas do organismo contra doenças.

O ovo é repleto de proteínas de alta qualidade, vitaminas, minerais, gorduras boas e vários outros nutrientes.
Um ovo grande contém:
Apenas 77 calorias, com 5 gramas de gordura e 6 gramas de proteína, com todos os 9 aminoácidos essenciais;
Rico em ferro, fósforo, selênio e vitaminas A, B12, B2 e B5 (entre outros);
Um ovo contém 113 mg de colina, um nutriente muito importante para o cérebro, entre outras coisas.
Se possível, prefira consumir ovos orgânicos. Eles são muito mais nutritivos do que os ovos de galinhas criadas em fábricas.
E lembre-se: coma as gemas, que contêm praticamente todos os nutrientes do alimento.

Os ovos possuem pontuação alta em uma escala chamada índice de saciedade, o que significa que os ovos são particularmente capazes de fazer você se sentir satisfeito e comer menos.

Eles também contêm grandes quantidades de carboidratos, o que significa que eles não vão aumentar os níveis de glicose no sangue.

Em um estudo feito com 30 mulheres com excesso de peso ou obesas que comeram um pão ou ovos para o café da manhã, o grupo de ovos acabou comendo menos durante o almoço e as próximas 36 horas.

Em outro estudo, homens e mulheres com excesso de peso foram restringidos em calorias. Um grupo comeu 2 ovos (340 kcal) no café da manhã e outro comeu pães. Após 8 semanas, o grupo que comeu ovo apresentou:

Uma redução de IMC 61% maior;
65% mais perda de peso;
Redução na circunferência da cintura 34% maior;
Redução na gordura corporal 16% maior.
Estes foram os resultados encontrados. E vale a pena lembrar que os dois tipos de café da manhã continham a mesma quantidade de calorias.
Mas se você precisa de mais razões para comer ovos, eles são baratos, combinam com qualquer alimento e são muito saborosos. O ovo, com certeza, se classifica como um superalimento.

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